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“Sem luz não há cor, sem cor não há vida, sem vida nada importa e sem porta não há saída.” Veca Avelar

A influência das cores nos ambientes em que vivemos é um tema amplamente estudado, evidenciando como a escolha cromática pode afetar nosso humor, comportamento e percepção espacial.

Na arquitetura e no design de interiores, a aplicação consciente das cores transforma a atmosfera dos espaços, promovendo bem-estar e funcionalidade.

Psicologia das Cores: Impacto no Comportamento e Emoções

Cada cor possui associações específicas que podem evocar diferentes emoções e comportamentos:

  • Azul: Associado à tranquilidade e serenidade, o azul é frequentemente utilizado em ambientes que visam promover concentração e calma, como escritórios e salas de estudo.
  • Amarelo: Conhecido por estimular a criatividade e transmitir otimismo, o amarelo é ideal para áreas sociais e cozinhas, incentivando a interação e a comunicação.
  • Vermelho: Uma cor vibrante que pode aumentar a energia e o apetite, sendo comum em restaurantes e espaços de convivência. No entanto, seu uso excessivo pode causar agitação.
  • Verde: Remete à natureza e equilíbrio, proporcionando uma sensação de renovação e descanso. É uma escolha frequente para quartos e salas de estar, visando relaxamento.
  • Branco: Transmite pureza e simplicidade, ampliando visualmente os espaços e refletindo luz. Contudo, seu uso excessivo pode resultar em ambientes frios e impessoais.

Fonte: Globo

A imagem acima é o reflexo de estímulos dentro do Big Brother Brasil, como a dinâmica do programa requer muito estimulo aos participantes, a casa cada vez é mais colorida, trazendo um ambiente que não promova o descanso e sim as interações humanas.

Influência das Cores na Percepção Espacial

As cores também desempenham um papel crucial na forma como percebemos o espaço ao nosso redor:

  • Cores Claras e Neutras: Tons como branco, bege e pastéis ampliam visualmente os ambientes, tornando-os mais arejados e iluminados. São recomendados para espaços pequenos.
  • Cores Escuras: Tons como marrom, cinza escuro e preto podem fazer com que os ambientes pareçam menores e mais aconchegantes, sendo ideais para espaços que buscam uma atmosfera íntima.

Fonte: Lider Interiores

A imagem acima mostra um ambiente em tons claros, um estúdio pequeno, onde o uso dessas cores, transmite uma amplitude e aconchego.

Aplicação Prática: Escolhendo as Cores Adequadas

Ao planejar a paleta de cores de um ambiente, é essencial considerar:

  1. Função do Espaço: Identificar o propósito do ambiente e as atividades que serão realizadas nele para selecionar cores que complementem essas funções.
  2. Iluminação: Observar como a luz natural e artificial interage com as cores ao longo do dia, influenciando sua percepção.
  3. Preferências Pessoais e Culturais: Levar em conta as preferências dos usuários e possíveis conotações culturais associadas às cores escolhidas.

A cultura de cada pessoa influencia diretamente na escolha das cores, por exemplo a cor vermelha na Cultura Chinesa está associado à sorte e prosperidade, enquanto em outras culturas como a nossa a cor vermelha está associada a ao amor, paixão.

A escolha das cores nos ambientes que habitamos vai além da estética, influenciando diretamente nosso bem-estar, comportamento e percepção espacial.

Uma aplicação consciente das cores pode transformar espaços, tornando-os mais funcionais, acolhedores e alinhados às necessidades de seus usuários.

“as cores falam todas as linguas” Joseph Addison

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By Amanda Siqueira Marmo

Arquiteta e Urbanista formada pela FMU, com 17 anos de experiência em projeto de arquitetura, especialista em neurociência aplicada à arquitetura pela Neuroarq Academy, Embaixadora e Consultora da Academia Brasileira de Neurociência Aplicada à Arquitetura (neuroarq), sócia da Com.Tato Arquitetura e MGE Engenharia Inteligente, atualmente faz especialização em Arquitetura Sustentável pela Ugreen Academy