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Se você não trabalha com design, engenharia ou arquitetura, merece essa explicação: ‘renderização’ é como é chamado o processo de transformar modelos bidimensionais e tridimensionais de projetos em imagens digitais – como fotos e vídeos -, sejam de ambientes internos ou externos. Isso é possível por meio de softwares específicos, claro. E dá para simular neles luzes, sombras, reflexos, texturas de materiais e vegetações; o que facilita expor aos clientes o possível resultado das ideias – sendo uma ferramenta de convencimento melhor do que simples esboços de criação, os famosos croquis.

Então, renderizar é um meio de ilustrar, com maior precisão, uma apresentação de propostas desenvolvidas por estes profissionais. E, ao mesmo tempo, é uma oportunidade dos projetistas identificarem erros e fazer reajustes nos primeiros estágios da criação. Confira diferentes possibilidades no texto a seguir!

Quais os tipos de renderização que existem?

Existem, basicamente, dois tipos de renderização! O primeiro é o chamado off-line, ou seja, que não entrega o render final em tempo real, levando certo tempo para ser finalizado; isso acontece quando o projetista usa um computador com pouca memória e processamento de placa gráfica. Já o segundo tipo é feito de forma mais veloz, utilizando um hardware gráfico específico e dedicado para garantir o processamento mais rápido das imagens selecionadas. Então, de fato, a diferença está na velocidade desse cálculo e finalização.

Como são geralmente feitos os renders?

Vale destacar que quase todos os programas utilizados por designers, engenheiros e arquitetos, com funcionalidade 3D, possuem algum tipo de renderização básica para visualização das maquetes. Porém, estes renders não simulam bem as questões que citamos antes, como texturas dos materiais – servindo mais para ver os volumes em versão sólida, não aramada.

Em muitos casos, vale mais a pena desenvolver as ideias em 2D e 3D simples em um programa como o famoso SketchUp, e exportar o arquivo para outro programa, um renderizador mais potente por assim dizer, como no caso do V-Ray. Normalmente, esse processo começa em selecionar as imagens, ângulos ou enquadramentos desejados das maquetes; depois, especificar o destino, salvando os modelos em EXC ou TIFF; e no programa seguinte programar a renderização.

Quais os programas trabalham com renderização?

No passado, isso parecia ser o suficiente para testes e apresentações de projetos, sendo as grandes produções 3D limitadas à indústria do cinema e games. Contudo, com o aumento expressivo no preço das construções, os clientes passaram a exigir um maior nível de detalhamento das maquetes para uma tomada de decisões mais certeira antes das obras – e dos gastos – começarem. Assim, se fez necessário um maior desenvolvimento de softwares de renderização de alta qualidade. Eis alguns que mais se destacam hoje no mercado:

1. Twinmotion

  • Para renderização em tempo real.
  • Pode receber arquivos modelados em programas como SketchUp, Revit e ArchCad.
  • Conta com uma vasta biblioteca de itens, como pessoas e vegetações.
  • Permite a visualização de imagens e vídeos em alta qualidade, inclusive 360°.

2. Lumion 3D

  • Um bom software de renderização para projetos desenvolvidos no modelo BIM.
  • Processa imagens em tempo real.
  • Não exige uso de plugin.
  • E também apresenta vasta biblioteca de itens.

3. Mental Ray

  • Gera pouca interferência nas máquinas.
  • Pode ser usado na GPU ou CPU.
  • Tem ótima relação com arquivos modelados em programas da Autodesk.
  • Apresenta um mecanismo de iluminação global que gera resultados de renders muito mais precisos.
  • E pode gerar renders em nuvem.

4. V-Ray

  • Um programa de renderização de altíssima velocidade.
  • De fácil utilização – perfeito para iniciantes ou profissionais experientes.
  • Apresenta muitas ferramentas e recursos.
  • E oferece ampla gama de modelos e texturas.