fbpx

Conheça a engenharia de software utilizada no sistema atual de coleta de votos: a urna eletrônica

O projeto da tecnologia da urna eletrônica começou em 1995, com uma comissão técnica de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Técnico Aeroespacial (CTA).

Desde 1996 a urna eletrônica foi introduzida no Brasil como resposta aos limites da apuração manual do voto impresso. Isto porque o processo manual era mais suscetível a erros e requeria um longo tempo para finalização.

A urna é um computador produzido com hardware customizado para executar o programa referente às eleições. Existem diversas barreiras de proteção desde o software e o hardware e no próprio sistema de logística e desenvolvimento das urnas.

Ela combina tela, teclado e processamento. Com o teclado e seu sistemas de números para votação, houve aumento da inclusão e acessibilidade a pessoas com deficiência e analfabetas.

Como funciona?

  1. Como são feitas?

Os equipamentos são fabricados por uma empresa contratada por licitação pelo Tribunal. Os produtos são supervisionados por técnicos da instituição. As urnas têm  um software desenvolvido pelo TSE, que inclui os votos e os candidatos.

2. Como é feita a alimentação das urnas?

As urnas têm baterias carregadas de quatro em quatro meses. Em caso de queda de energia, as baterias das urnas eletrônicas têm autonomia de funcionamento de mais de dez horas.

3. As urnas são conectadas à internet?

No dia da votação, a urna não fica conectada à internet ou ao sistema do TSE. Sendo assim, ela não corre riscos de invasão. O equipamento utiliza o sistema operacional Linux, que impede a instalação de programas que permitam a conexão com terceiros.

Dúvidas frequentes

Como é feito o transporte de dados?

O transporte se dá por pendrives assinados e criptografados de forma segmentada, assinado e digitalmente transmitido, denominado de “Memória de Resultado”.

Protocolo de Segurança

A urna eletrônica possui alguns mecanismos que garantem a segurança do processo eletrônico de votação: a assinatura digital, o resumo criptográfico e a tabela de correspondência. 

Assinatura Digital utiliza mecanismos de criptografia e certificado digital que garantem integridade e autenticidade a um arquivo digital para ter validade jurídica.

Resumo Criptográfico é um mecanismo aplicado a um arquivo digital, utilizando de um algoritmo público, para gerar um resumo cifrado deste arquivo.

Tabela de Correspondência consiste em verificar a origem do boletim de urna com as informações contidas na tabela de correspondência esperada.

As urnas possuem diversos mecanismo de criptografia, porém nenhum sistema é 100% seguro. Caso haja suspeita de fraude nas eleições os votos devem ser revistos e os procedimento padronizados de acordo com a tecnologia aplicada.