O Trem Intercidades, que vai ligar São Paulo a Campinas, é um dos maiores projetos ferroviários em curso no país. Mas à medida que avança para os trechos urbanos, o empreendimento entra em uma nova etapa: vencer desafios geotécnicos e de inserção em regiões densamente ocupadas.
Sob responsabilidade da C2 Mobilidade (consórcio formado por Comporte e CRRC), o projeto do TIC é considerado estratégico para a mobilidade e logística entre a capital e o interior paulista. Com investimentos superiores a R$ 8,5 bilhões, a iniciativa está estruturada em modelo de Parceria Público-Privada (PPP) com contrapartidas do Governo de SP.
Nos trechos urbanos, o desafio é compatibilizar a obra com a ocupação já existente, atravessar zonas sensíveis do ponto de vista geotécnico e implantar soluções que minimizem o impacto no entorno. Túneis, viadutos e trechos subterrâneos estão sendo projetados para viabilizar a implantação com segurança.
O projeto prevê trens com velocidade de até 140 km/h, estações modernas e integrações com sistemas de transporte já existentes. A expectativa é que a obra comece ainda em 2025, com prazo estimado de entrega de 7 anos.
Fonte: Revista O Empreiteiro
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