Com o auxílio de balsas e embarcações de apoio, começaram a ser construídas as novas fundações para a duplicação da maior ponte do Estado de São Paulo, chamada Engenheiro Gilberto Paim Pamplona. Ligando as cidades de Novo Horizonte e Pongaí, no centro-oeste paulista, a construção atravessa o Rio Tietê.
Ao todo, serão 124 estacas, sendo 112 dentro do rio e 12 nas cabeceiras. A estrutura de apoio náutico carrega, ao longo das estruturas, um guindaste com o martelo de cravação de tubos que fazem parte das estacas e outros equipamentos para limpeza da tubulação, armação e concretagem das estacas.
De acordo com a Entrevias Concessionária de Rodovias, o material retirado dos tubos, água e solo, é lançado em uma barcaça para a separação e, após a decantação, o solo é levado para análise e encaminhado para o descarte em local adequado, afirmou a concessionária.
O que é a obra
- Ponte Engenheiro Gilberto Paim Pamplona liga as cidades de Novo Horizonte e Pongaí, no centro-oeste de SP;
- São 2,4 quilômetros de extensão;
- Duplicação será executada ao lado da estrutura atual, no sentido leste da rodovia Doutor Mário Gentil (SP-333);
- Previsão é que ela seja concluída em dois anos;
- Investimento total será de R$ 657,9 milhões;
- Obra é realizada pela concessionária Entrevias.
Vigas pré-moldadas de concreto serão utilizadas para erguer a ponte. Mais de 3,9 mil toneladas de aço, 5 mil caminhões de concreto e mais de três quilômetros de estacas fazem parte da obra, que terá R$ 657,9 milhões de investimento total.
Como funciona a construção das fundações
Balsas são posicionadas no local exato da cravação dos tubos, que podem ser chamados de “camisas metálicas”, que servirão de fôrma para a execução das estacas.
Em seguida, a cravação é realizada, é feita a limpeza das camisas e a inserção da “gaiola” de armação. Ao final, a concretagem é realizada de baixo para cima, expulsando a água ali contida.
Fonte: Metrópoles
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