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A realização de obras em solos moles são desafios constantes à engenharia geotécnica uma vez que esse tipo de solo apresenta baixa capacidade de suporte. Com o tempo, esse tipo de solo tende ao efeito de adensamento por conta de recalque excessivo, o que pode gerar o colapso da obra, tendo como consequência possíveis danos ambientais e custos extras.

Nesse contexto, o uso de geocélulas apresenta resultados positivos. São painéis tridimensionais, formados por um conjunto de células para confinamento de material agregado, como brita, areia, solo vegetal, concreto e outros.

Podem ser produzidas com tiras de polímeros de polietileno de alta densidade (PEAD), com juntas soldadas, ou ainda, com tiras de polipropileno com juntas costuradas. Ao serem expandidas, formam um colchão tridimensional no formato de “colmeia”, com células para o preenchimento com os materiais agregados.

“Entre as vantagens da aplicação de geocélulas uma das principais é reduzir o impacto ambiental utilizando camadas menos espessas de solo”, explica Fernando Lavoie, coordenador do Comitê Técnico de Geossintéticos da Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos (CTG ABINT).

Segundo ele, dois terços do custo para estabilização de solos moles vêm do transporte para a realocação de solo. Sem essa operação, diminuem as emissões no transporte, além do impacto no solo”, completa Lavoie.

De acordo com Lavoie, o CTG ABINT atua pela disseminação da informação sobre os geossintéticos e pela qualidade de fabricação e aplicação. Com isso em vista, a entidade tem desenvolvido cartilhas para a aplicação desses produtos, acompanha e participa da atualização e difusão de normas técnicas de fabricação e aplicação e, além disso, trabalha com a disseminação de informação técnica por meio de seus associados.

Fonte: Grandes Construções

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