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Onshore é o nome utilizado para a prática de produção e serviço prestados em terra, da indústria petrolífera. Se diferencia do offshore (em alto mar) principalmente pela origem de onde se extrai petróleo. Apesar de ser menos complexo em termos de tecnologia, apresenta acúmulo significativo de oportunidades de exploração, desenvolvimento e produção.

Segundo a EIA (U.S Energy Information Administration), o segmento onshore tem a produção terrestre correspondente a mais de 70% do total no mundo. Entretanto, no Brasil, a vasta reserva de petróleo está situada em sua maioria afastada da costa. Ainda assim, as expectativas é de que o País invista em atividades de exploração e produção no setor.

O Ministério de Minas e Energia (MME) instituiu o Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres, denominado Reate. O programa objetiva propor e monitorar ações, projetos e políticas voltadas ao incremento das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural em terra.

Os investimentos no mercado onshore tendem a ser menos custosos. Não é necessário, por exemplo, o uso de navios plataformas para a produção e nem de equipamentos especiais para operar. Além, é claro, dos gastos relacionados a logísticas, que se diferenciam devido a distinção de ambientes entre terra e mar.

Por ser menos complexo, o ramo onshore tem potencial para oferecer oportunidade para os fornecedores nacionais de bens e serviços, principalmente para empresas de médio e pequeno portes, que com o advento de pequenos produtores independentes, podem acessar maior número de operadores com perfil financeiro correlato.

Fonte: Panorama OffShore