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Apesar de a legislação municipal dificultar a construção de arranha-céus de verdade há décadas, o paulistano já provou que adora uma vista nas alturas. Festas, bares e eventos em coberturas têm virado tendência nos últimos anos, muito além do tradicional Edifício Itália. Até o anglicismo rooftop viralizou.

Laje transformada: no teatro do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem) (Divulgação/Veja SP)

Esse novo ângulo da cidade revela, porém, a quantidade de lajes desaproveitadas no alto das construções. Poucos adotam como norma o exemplo do espanhol Antoni Gaudí (seguido aqui por Artacho Jurado) de transformar até equipamentos como casas de máquinas e caixas d’água em algo interessante de ver. Por isso, é um prazer contemplar o que o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem) fez no topo de seu teatro, na Luz.

Antes: um espaço abandonado e sem uso (Divulgação/Veja SP)

Por sugestão do arquiteto responsável pelo Sinpeem Cultural, Márcio Guirado, foram contratados os paisagistas Rossin + Tramontina para criar uma grande área de convivência. Os professores que frequentam os cursos do sindicato ficam ali na hora do recreio. Os pesados bancos de madeira cumaru resistem bem às intempéries, enquanto os vasos são feitos de fibra de vidro para aliviar o peso na laje. A sede do sindicato, ao lado do teatro e em reforma, também vai ganhar sua cobertura verde em breve.

A laje do teatro, na Avenida Santos Dumont, depois da mudança: flores azuisinhas e bancos resistentes (Divulgação/Veja SP)

Fonte: Veja São Paulo