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Após várias reviravoltas e imbróglios, finalmente o governo conseguiu leiloar a distribuidora Amazonas Energia, que foi arrematada pelo consórcio formado pela Oliveira Energia e Atem. O grupo foi o único a apresentar proposta no certame, realizado no fim da tarde desta segunda-feira (10), na B3, em São Paulo.

Pelas regras, venceria o leilão quem oferecesse o maior deságio na tarifa elétrica – ou seja, o maior desconto no bolso dos consumidores. Mas como o lance ofertado pelo consórcio teve 0% de deságio, a conta de luz não terá redução de preço.

A confirmação e realização do certame foi um alívio para o governo. Uma série de adiamentos impediram o leilão de acontecer ao longo deste ano. A previsão inicial era de que a venda aconteceria no final de julho. Ao conseguir vender a companhia, o Planalto se livra de uma grande abacaxi, visto que a situação da empresa era a pior dentre todas as distribuidoras da Eletrobrás.

“De fato, o maior desafio que todos nós tínhamos com relação a essas distribuidoras era exatamente a do Amazonas. A que dá mais prejuízo, é a que dá mais problema, é a que presta o serviço de pior qualidade”, comentou o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.

O leilão chegou a ser suspenso na sexta-feira, após liminar emitida pela 3ª Vara Federal Civil da Seção Judiciária do Amazonas. No entanto, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região cassou a decisão e permitiu o certame.

Fonte: Petro Noticias