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Com foco no desenvolvimento de novas tecnologias que permitam aumentar a segurança operacional, reduzir custos, e aumentar a produtividade e eficiência, a Shell Brasil firmou um acordo de parceria com o ABS, a SBM Offshore e a Coppe/UFRJ para desenvolver ferramentas para avaliação, em tempo real, do impacto da filosofia operacional e condições ambientais na degradação de unidades FPSO. O projeto, com investimento estimado de US$1,5 milhão e desenvolvido em dois anos integralmente no Brasil, consiste em determinar quais parâmetros e informações são de vital relevância para a avaliação da integridade de FPSOs, definir um padrão de aquisição e tratamento de dados de campo. Além disso, o projeto também desenvolverá novas técnicas para a estimativa do tempo remanescente para a operação segura da plataforma. Essa metodologia representa uma abordagem completamente diferente da prática adotada atualmente, na qual a vida útil em serviço da plataforma é estimada na fase de projeto e sua degradação por envelhecimento verificada apenas no final das operações. As novas técnicas permitirão racionalizar os custos de manutenção requeridos para a extensão da vida operacional de FPSOs.

Além de contribuir para o gerenciamento otimizado da integridade da unidade, essa nova metodologia proporcionará também o aumento da segurança dos trabalhadores embarcados, através da minimização da exposição às intervenções de reparo e inspeção, redução do risco de incidentes estruturais e de desvios das condições operacionais normais. O gerente de Tecnologia da Shell Brasil, José Ferrari, disse que “Entender a condição atual e saber prever as alterações na integridade estrutural de unidades FPSO ao longo de sua vida útil é fundamental para suportar a decisão sobre o momento adequado para descomissionamento ou substituição. Esta parceria com a ABS, SBM Offshore e a Coppe/UFRJ é crucial para garantir a entrega de algo de valor para a indústria offshore.”

Luis Sagrilo, professor do Laboratório de Análise e Confiabilidade de Estruturas Offshore (LACEO) da Coppe/UFRJ, acredita que “Este projeto é uma oportunidade para a universidade unir esforços com a indústria no desenvolvimento de técnicas e metodologias avançadas que garantam de maneira confiável a extensão da vida operacional das plataformas em alto-mar.” Pela SBM, Guilherme Pinto, gerente de Tecnologia da empresa no Brasil, afirmou que “Estamos muito satisfeitos em fazer parte deste projeto. A SBM acredita que pode fornecer um valor agregado significativo por meio de sua especialização técnica, construída com ampla experiência no descomissionamento, extensão de vida e realocação de FPSOs e seu robusto programa de integridade de ativos”.

Fonte: Petro Noticias