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“Fracassos e possíveis crimes” levaram a um vazamento de subproduto mineral em fevereiro na refinaria de alumina Alunorte, da Norsk Hydro ASA, em Pará, informou uma comissão especial da câmara baixa em um relatório divulgado nessa terça-feira (13/11).

Uma comissão do Congresso reunida para investigar o incidente culpou a empresa e os reguladores, e pediu que as investigações civis e criminais continuassem.

“A questão da responsabilidade civil e criminal foi enfatizada, não só para a empresa envolvida no assunto, mas principalmente para aqueles que têm o dever de fazer cumprir e emitir licenças de operação”, disse Éder Mauro , que representa o Pará na câmara baixa do Brasil. comentários ao serviço oficial de notícias da legislatura.

Em um comunicado enviado à Reuters, um representante da Alunorte rejeitou várias afirmações feitas pela comissão, dizendo que “não houve vazamento ou transbordamento de resíduos de bauxita”, como afirma o relatório.

A Norsk Hydro está em uma disputa de meses com as autoridades brasileiras depois que o fabricante de metais admitiu a emissão não autorizada de água não tratada durante chuvas severas. A natureza dessas emissões tem sido uma questão de disputa acirrada entre a empresa e as autoridades brasileiras.

A refinaria da Alunorte está atualmente barrada por ordem judicial de operar com mais de 50% da capacidade.

Em plena capacidade, a fábrica pode produzir cerca de 6,4 milhões de toneladas de alumina, ou 10% da capacidade mundial fora da China. A Alunorte transforma a bauxita em alumina, que é transformada em alumínio na grande fundição.

Fonte: Reuters