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A Petrobras investirá R$ 76 milhões no supercomputador Gaia, para atender às demandas de computação de alto desempenho da empresa. A máquina desenvolverá e aperfeiçoará tecnologias para pesquisas ligadas à geofísica que poderão ser aplicadas tanto em campos do pré-sal, área responsável por 74% da produção da companhia, quanto em novas fronteiras exploratórias, como a Margem Equatorial, localizada no norte e nordeste da costa brasileira. O objetivo é aprimorar ferramentas de processamento de imagens sísmicas – técnica que produz imagens tridimensionais do interior da terra – para obter reproduções em altíssima definição das camadas de rochas em subsuperfície. Com isso, a empresa espera obter resultados mais ágeis e precisos, redução de tempo e custo nas atividades de exploração e produção.

Supercomputador

Com capacidade de processamento de 7,7 Petaflops, equivalente a 1,5 milhão de celulares ou 40 mil laptops, o supercomputador pesquisador Gaia tem consumo energético de 574 KW, equivalentes ao de uma cidade de 2400 habitantes, como Embaúba (SP), e está sendo construído também com a preocupação de ser ecoeficiente. A previsão é de que a máquina esteja operando ainda no primeiro trimestre de 2023, no Centro de Pesquisas Desenvolvimento e Inovação da empresa, o Cenpes (foto).

Foto do Cenpes: Geraldo Falcão / Agência Petrobras

Alto desempenho

A Petrobras vem, progressivamente, aumentando a sua capacidade computacional. Com o supercomputador Pégaso, o 5º maior da indústria petrolífera mundial, que começou a operar este ano, a empresa conquistou o 1º lugar em computadores de alto desempenho e ecoeficiência da América Latina, pelo quarto ano consecutivo. As informações são dos rankings TOP500. Org e Green500, nos quais a Petrobras é tetracampeã consecutiva.
Outro dado que comprova a eficácia do investimento em recursos para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras é que a Petrobras foi a grande vitoriosa do Prêmio ANP de Inovação 2022, obtendo primeiro lugar em quatro das cinco categorias da premiação, do qual foi finalista com 13 projetos em parceria com universidades, instituições de pesquisa e outras empresas. O prêmio reconhece os resultados associados a projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), que representem tecnologias de interesse do setor de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis, Petroquímica, Energias Renováveis, Transição Energética e Descarbonização.
 
As ideias inovadoras desenvolvidas pela Petrobras incluem tecnologias de monitoramento em tempo real de equipamentos, otimização de atividades, redução da emissão de carbono e de custo de implantação de projetos da ordem de milhões de dólares. A empresa acaba de anunciar um investimento de US$ 2,1 bilhões para a área de P&D,I para os próximos cinco anos, valor superior ao último plano estratégico, de USS 1,6 bilhão.

Fonte: Agência Petrobras

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