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A modelagem da informação da construção extrapola as fronteiras dos escritórios de projeto e chega às obras para agregar mais controle e assertividade.

Exemplos BIM
O BIM pode trazer diferentes benefícios para o “chão de obra” (Foto: Panchenko Vladimir/Shutterstock)

Sempre que falamos em inovação e em transformação digital na construção civil, o foco recai sobre o Building Information Modeling (BIM). Quando bem utilizada, essa metodologia pode prover mudanças disruptivas na indústria, elevando o nível de confiabilidade de projetos, processos de planejamento e controle de obras.

Nos últimos anos, cada vez mais demandado por contratantes públicos e privados, o BIM vem evoluindo em diversidade e em sofisticação de aplicações. Com isso, a tecnologia começa a aparecer, também, no “chão de obra”, indo além da verificação de interferências nos projetos (clash detection) e da construção de um modelo digital a partir do qual podem ser extraídas informações para planejamentos e orçamentos.

Confira a seguir algumas aplicações do BIM que já são realidades em canteiros brasileiros:

1 – Produção de planos de ataque mais assertivos 

Um dos principais atributos do BIM é permitir a antecipação da tomada de decisão, favorecendo o planejamento e evitando conflitos entre os serviços na hora da execução. Nesse sentido, o modelo pode ser utilizado para que informações obtidas junto às frentes de trabalho, seja de progresso ou de atraso de atividade, municiem as equipes de planejamento. “No decorrer da obra, o BIM nos ajuda a ver com clareza e agilidade quais pontos estão se deslocando do planejado e quais ações podem ser adotadas para melhorar e corrigir rotas”, afirma Priscila Castro, responsável pelo departamento BIM na Sinco Engenharia.

Além de facilitar o acompanhamento do status da obra, o modelo pode ser combinado à realidade aumentada para simular cenários até chegar à melhor sequência de execução. Ele também pode auxiliar o dimensionamento e a distribuição de operários no canteiro.

2 – Apoio à capacitação da mão de obra

Uma aplicação do modelo 3D é para a instrução de colaboradores, com ênfase nas melhores práticas para executar o serviço, evitando erros e retrabalho. Sérgio Domingues, diretor técnico da Tarjab, conta que esse recurso vem sendo utilizado na construtora e incorporadora paulista para dar suporte à realização de serviços diversos, como montagem de armaduras de punção e a execução de contrapisos em andares-tipo.

3 – Suporte para a introdução de outras tecnologias

O BIM pode funcionar como uma espécie de guarda-chuva onde são conectadas outras tecnologias, amplificando ainda mais as possibilidades de uso do modelo. Em alguns canteiros já é possível acessar o modelo virtual 3D por smartphone através da leitura de um QR Code. Isso significa mais acessibilidade à informação.

“O fato de estarmos mergulhados no BIM gera maiores oportunidades de desenvolvimento e utilização de novas tecnologias. Já estamos vivenciando isso em nossos projetos, integrando o BIM a um conjunto de ferramentas e softwares fundamentais na transformação digital do setor da construção civil”, revela Sérgio Domingues.

4 – Planejamento do canteiro e estudos logísticos

Um importante valor agregado pela modelagem da informação é incorporar aspectos relacionados a macrofluxo e logística. “O modelo nos permite ver o todo. Com ele, conseguimos prever as melhores áreas de armazenamento de materiais, os acessos ao canteiro e o posicionamento ideal de gruas, cremalheiras e demais equipamentos, nos antecipando a eventuais interferências”, diz Castro. Graças à possibilidade de simular cenários, o modelo pode ser utilizado, ainda, para comparar estratégias de execução de fachadas. Os ganhos relacionados a estas ações podem se refletir em mais produtividade e em redução de custos com aluguel de equipamentos, por exemplo.

5 – Apoio à SST

Ao permitir simular como a edificação será construída, o BIM cria oportunidades para prevenir e reduzir os acidentes de trabalho em obras. O modelo pode ser utilizado para identificar antecipadamente os perigos relacionados à execução. Com isso, o construtor/incorporador tem condições de adotar medidas como mudar o projeto para mitigar riscos, preparar os trabalhadores para a situação crítica e, ainda, dimensionar os sistemas de controle apropriados.

Fonte: AECWeb

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